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Superfaturamento está no crime mais comum em obras
 
Com seus trânsitos liberados com festa pelo governo do Estado, as pontes sobre os rios Juruá e Tarauacá já foram alvo de fiscalizações e denúncias de irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Em vistorias realizadas no ano passado, técnicos do TCU detectaram ilegalidades nos contratos e execuções das obras. Entre elas estão superfaturamento dos preços, execução de trabalhos não previstos em contrato e “irregularidades graves em preços ou pagamentos”.
O relatório também mostra a assinatura ilegal de contratos do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) com empreiteiras. Mais grave: houve o pagamento superfaturado até por serviços não executados. O documento também mostra a ausência de projetos para a obra, ou quando existiam, são ineficientes.
Ao custo de R$ 120 milhões (incluídos no PAC), a ponte sobre o rio Juruá tem uma extensão de 12,4 Km. O Tribunal de Contas observou a não correta aplicação dos recursos públicos ainda nas pontes sobre os rios Tarauacá/Envira e Purus. Em comum superfaturamento dos contratos.
Após o TCU apontar as ilegalidades, o Deracre corrigiu as falhas. Atualmente o Acre não possui obra na “lista negra” do TCU.
Desde o começo de sua pavimentação, a BR-364, entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, tem concentrada denúncias de corrupção.
Várias foram as ilegalidades apontadas tanto pelo TCU como pelo Ministério Público Federal.  Os procuradores da República denunciaram ex-gestores do Deracre por suposto desvio de R$ 22 milhões nas obras da rodovia.
Na ação do MPF, perícias realizadas pela Polícia Federal apontam a péssima qualidade do asfalto. A espessura do asfalto, segundo os laudos, ficou bem abaixo da prevista em contrato. O resultado foi a redução da vida-útil da BR, localizada numa das regiões mais isoladas do Acre.

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