Deus não nos tenta - essa é a especialidade de satanás. Mas às vezes Deus nos prova, embora a diferença possa parecer sutil.(vamos ver depois "Em que as tentações diferem das provações" (Tg1.3). Em certas ocasiões, Deus pode provar-nos ao situar-nos diretamente na linha de fogo de satanás.
Neste caso, o Espirito pôs Jesus à prova ao permitir que satanás o tentasse. Para que a sua missão divina na terra tivesse êxito, Jesus tinha que vencer aquele confronto com o inimigo. Da mesma maneira, teremos que vencer inúmeras batalhas de menor porte contra a tentação, para podermos cumprir o propósito de Deus ou o chamado que nos fez. Deus pode permitir que a nossa fé seja provada, para que, com o seu auxílio, as escaramuças iniciais nos levem a pequenas vitórias e nos preparem para lutar e vencer batalhas ainda maiores.
Deus nos prova, não para cairmos no pecado, mas para que nos tornemos vitoriosos.
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
SERMÃO DO MONTE - Mateus 5.3...12
(é possível vivermos a altura desses padrões)
Embora o sermão do monte tenha sido denominado a constituição dos cidadãos do reino de Deus, nunca veremos seres humanos imperfeitos, ainda que cristãos, atingir o nível de perfeição ali proposto. Jesus inicia as bem-aventuranças, o preâmbulo dessa constituição, tendo em mente a nossa incapacidade –Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Quem começa por admitir as falhas está em melhores condições de experimentar a bênção de Deus e de desfrutar o seu reino.
Todavia, não podemos fugir ao fato de que Jesus deixou aos seus seguidores esses alvos como estilo de vida. Quem atender com amor ao Senhor, agradecido por sua graça, mais se aproximará dessas ideais. As bem-aventuranças são um modelo de perfeição que requer que nos declaremos dependentes de Deus: não podemos, mas Deus pode. Mesmo quando fazer isso implique a incapacidade de seguirmos perfeitamente, devemos persistir na obediência.
As bem-aventuranças expressam a qualidade de vida que Deus pretendeu para a humanidade desde o princípio -uma vida de bênçãos. A palavra bem-aventurado também pode ser traduzido por feliz, mas denota algo mais que mera emoção. Quanto mais nos aproximamos dos padrões de Jesus, tanto mais experimentamos as bênçãos de Deus.
O que significa blasfemar contra o Espírito Santo
(Mateus 12.31..32)
Jesus fez uma solene advertência nesses versículos às pessoas cuja dureza de coração as colocava a beira da desgraça. A blasfêmia contra o Espírito evidentemente não é apenas uma falta cometida uma única vez, antes, é uma atitude de rebelião contínua - um modo de vida obstinado que rejeita e insulta continuamente o Espírito Santo e a ele resiste. É isso que a torna, na realidade, um pecado eterno (Mc 3.29).
Alguns outros aspectos que devemos ter em mente são:
1) Marcos observa especificamente que Jesus preferiu esse ensino em virtude da afirmação dos seus adversários, segundo a qual ele tinha um espírito imundo (Mc 3.30). Os fariseus eram tão duros de coração,que podia presenciar as obras miraculosas do Filho de Deus, e em seguida acusa-lo de cooperador de satanás - trágica contradição da verdade.
2) Muitas pessoas expressaram dúvidas sínceras de Jesus durante seu ministério terreno, porque a sua identidade como Messias somente aos poucos foi se manifestando à consciência delas. Portanto, as palavras faladas contra o Filho do Homem poderiam ser perdoadas. Desde o dia de Pentecoste, no entanto, o ministério permanente do Espírito Santo por meio da palavra revelada oferece às pessoas a oportunidade de se arrependerem e crerem no evangelho. Assim blasfemar contra o Espírito Santo é rejeitar tudo o que Deus está fazendo para dar-nos a salvação por meio de Cristo.
3) A blasfemia contra o Espírito Santo não é imperdoável por causa de alguma coisa feita sem intenção no passado, mas sim em virtude de algo que está sendo feito de forma deliberda e incessante no presente.
A advertência de Jesus foi motivada pelo amor. Se estivermos dispostos a nos arrepender, Deus está pronto a perdoar (1João 1.9)
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
Por que Jesus falou em parábolas?
(Mateus 13.11-13)
Sobretudo porque a parábola é fácil de entender. Jesus ensinava princípios morais de modo magistral, utilizando ilustrações simples e concretas acerca de objetos corriqueiros e familiares a camponeses, pescadores, mercadores e outros dentre o seu público. Ao mesmo tempo, o significado mais profundo das parábolas de Jesus parecia oculto (ou mesmo incompreensível) aos que se lhe opunham ou simplesmente não estavam sintonizados com a sua missão e mensagem.
As pessoas com ouvidos para ouvir (os que buscavam seriamente a verdade) poderiam cavar mais fundo e encontrar profundas percepções espirituais. Para outros, as parábolas de Jesus eram pouco mais que ingmas fascinantes, porém intrigantes. Os que resistiam à sua mensagem não teriam interesse ou energia para buscar verdades mais profundas.
Jesus muitas vezes usou parábolas ao falar a grandes multidões, mas em particular fornecia explicações mais circunstanciadas aos discípulos (Mc 4.33-34). A essa altura do ministério de Jesus, para evitar que a cruz se aproximasse muito rápido, era melhor que certos segredos do reino fossem mantidos um tanto ocultos de seus muitos observadores descomprometidos, de seus seguidores excessivamente zelosos, porém mal-informados, e dos adversários declarados. Às vezes Jesus utilizava métodos didáticos mais diretos, não figurados.
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
INFERNO, HADES.
Três termos no A.T. acham-se traduzidos pela palavra "inferno". Há, ainda, uma forma verbal, que, em 2 Pe 2.4, está assim interpretada: "precipitando-os no inferno". No A.T. a palavra trasladada para "inferno" é Sheol (como em Dt 32.22), a qual é também traduzida trinta e quatro vezes ou por sepultura ou por inferno, como em Gn 37.35 e Nm 16.30. Ora Sheol significa o lugar para onde vão as almas dos mortos, sem distinção de bons e maus, de felicidade e sofrimento (cp. Sl 16.10 com Nm 16.30). No N.T. o nome "inferno" é, em dez lugares, uma tradução da palavra grega hades. Hades, na significação geral, corresponde a Sheol. O rico avarento (Lc 16.23) estava no Hades; e ali esteve Jesus (At 2.27). Mas em Lc 16.23, 26 se compreende haver uma separação de bons e maus, sendo Hades para o mau um lugar de tormento, embora não seja o lugar final. O termo "inferno", é, também, em doze passagens uma tradução de geena, que se compõe de duas palavras hebraicas, Ge Hinom, "o vale de Hinom". Trata-se de um sítio, perto de Jerusalém, onde eram cruelmente sacrificadas pelo fogo as crianças ao deus Moloque, o ídolo dos amonitas (2 Cr 33.6), sendo mais tarde um lugar para depósito de refugos. Também se chamou Tofete (2 Rs 23.10). (*veja esta palavra). Aparece o nome geena nas palavras dirigidas aos judeus; e estes haviam de compreender a referência. É em Marcos (9.43 a 48) um lugar de duradouro castigo.
(Auto Ajuda Através da Bíblia) on line - versão 2007)
Por que Moisés foi punido de forma tão severa?
(Números 20.12)
Não está inteiramente claro porque um erro impediu que Moisés entrasse na terra prometida, sobretudo depois de passar quarenta anos suportando as inúmeras reclamações dos israelitas ingratos. Aí temos várias explicações possíveis:
Primeira: Moisés talvez não tenha recebido permissão de entrar na terra prometida por que oscilou na fé. No versículo 12 Deus o indicia por falta de confiança -Visto que não crestes em mim...
A segunda possibilidade é o fato de ter exibido sua descrença em público, agindo como se uma mera palavra não bastasse para Deus prover água. Talvez tenha sido essa a intensão de Deus ao afirmar que Moisés não o honrou santificando-o diante dos filhos de Israel.
Uma terceira hipótese seria, segundo alguns, que Moisés não honrou a santidade de Deus ao tomar para sí o crédito de providenciar a água. Ele disse: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? (v.10). Há ainda quem diga que a desobediência às instruções precisas de Deus é que deve tê-lo impedido de entrar. Deus havia dito... ajunta o povo [...] falai à rocha... (v.8). ´Moisés falou com o povo e feriu a rocha.
Outra explicação seria ainda que a ira de Moisés o tivesse impedido de entrar na terra prometida. Ele chamou o povo de rebeldes e feriu a rocha num acesso de raiva (Sl. 106.32,33)
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
As boas obras são necessárias para a vida eterna?
Mateus 25.35,36
Jesus não ensinou que as boas ações constituem o fundamento da nossa salvação. A Bíblia mostra claramente: a vida eterna resulta do que Deus faz, não do que nós fazemos (Tt 3.4,5). Somos salvos pela graça de Deus e não pelas nossas obras. Porém, Deus pretende que os que recebem a sua graça também pratiquem boas obras (Ef 2.8-10).
Ter uma fé verdadeira significa mais do que simplesmente afirmar ter fé. O amor genuíno para com Deus se expressará no serviço aos outros ( 1Jo 3.16-18) - não para obter a salvação, mas porque um coração que de fato ame a Deus estará cheio de compaixão pelas pessoas. Jesus quis que os seus seguidores dessem o exemplo, socorrendo os que estavam aflitos. As boas obras procedentes de pessoas agradecidas pela graça de Deus, estão no âmago da verdadeira religião ( Tg 1.27)
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
Em que circunstâncias Deus se recusa a ouvir as nossas orações?
(Jeremias 11.11)
Deus vê, ouve e sabe tudo - até mesmo as nossas orações. Nada escapa à sua atenção.
Por que, então, Deus disse que não atenderia aos gritos de socorro do seu povo? Há várias razões possíveis
Nesse caso, Deus não atendeu porque o castigo era inevitável. Judá havia desobedecido às leis de Deus e desconsiderado os seus apelos por tanto tempo, que o juízo já estava, para todos os efeitos, a caminho. As petições de Judá eram insuficientes, e por demais tardias. Deus até mesmo proibiu Jeremias de orar pelo povo (11.11; 14.11,12) - dizendo que nem sequer Moisés ou Samuel o poderiam persuadir a ter mais compaixão de Judá (15.1)
É também possível que as pessoas às vezes sabotem as suas orações. A Bíblia mensiona atitutudes e ações que podem inutilizar as nossas orações: o pecado (Dt. 1.45; Sl 66.18; Is 59.2; Jr 14.10-12), a desobediência (Pv 28.9). a hipocrisia e a insinceridade (Is 29.13; Ml 1.7-9). os falsos motivos (Mt 6.5,6; Lc 18.11-14; Tg 4.3). a falta de fé (Hb 11.6; Tg 1.6) e mesmo os problemas conjugais (1Pe 3.7)
Finalmente, o que parece nenhuma resposta à oração pode, na realidade, ser uma resposta adiada(Dn 10.12,13). Em outras ocasiões, Deus pode negar nosso pedido para nos dar algo melhor do que sabíamos pedir.
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
Os crentes podem desviar-se?
Lucas 8.13
É o que parece, de acordo com o versículo. Para alguns, porém, o versículo mostra o que as pessoas aparentam ser, não a sua verdadeira condição espiritual. Segundo esse entendimento, a evidência de um desvio (isto é, um afastamento total e decisivo da fé) mostra que a pessoa nunca teve fé verdadeira.
No entanto, outros afirmam ser possível crer apenas por algum tempo. Segundos esses, o Novo Testamento admoesta os crentes a perseverar na fé -advertência distinta da que se faz aos descrentes. Dizem que Deus dá às pessoas o livre-arbítio -algo que elas preservam depois de aceitar a Cristo.
O debate continua, e por isso talvez seja melhor realçar o ponto de convergência de ambas as opiniões: que no final os que crêem serão salvos e apenas a semente que der fruto atinirá a salvação.
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
Por que Jesus operou milagres?
Lucas 11.29
Se os milagres satisfaziam o anseio das pessoas pelo sensacionalismo, por que Jesus os realizou? Porque, como muitas outras coisas, os milagres produzem resultados positivos e negativos. Os milagres de jesus davam prova de ter sido enviado por Deus (At. 2:22-24). Embora comprovassem a vitória de Deus sobre satanás (v. 14-23), nunca deveriam receber a atenção principal da atividade de Jesus (1Co 1:21-25). Jesus apontou para os milagres como sinais de algo mais profundo e mais significativo.(Jo 10:24,25,38).
Os milagres de Jesus eram lições objetivas que demonstravam o vasto alcance do seu poder. Mostravam a sua autoridade sobre a natureza, sobre os demônios, sobre as enfermidades e sobre a morte (8:22-56). Em última análise, ocorreram para revelar Cristo como Salvador, aquele que veio para operar o maior milagre de todos.
Os milagres de Jesus serviram de ponto de partida espiritual para quem tivesse o coração aberto para as coisas de Deus. Mas para os que resistiam a Deus, os milagres eram um fim em si mesmos. Por isso Jesus recusou-se a desvalorizar o seu ministério, evitando transformá-lo em espetáculo para os curiosos que só andassem em busca de feitos sensacionais.
(Bíblia de Estudo Vida - Almeida Revista e Atualizada)
Por que Jesus autodenominou-se Filho do homem?
Marcos 2.10
Jesus revelou-se e ocultou-se ao utilizar essa expressão um tanto misteriosa. Ele era obviamente humano, mas também divino. O seu ministério foi aos poucos revelando esse fato. aos que se lhe opunham, escolheu ocultar a identidade. Aos que o aceitavam como o Messias destinado a dar a vida pela humanidade, o título revelava essa mesma identidade.
Filho do homem é usado 14 vezes em Marcos e era o título favorito de Jesus em referência a sí próprio. Ele descreve o papel de servo que Jesus voluntariamente assumiu. Às vezes a expressão é usada em alusão à sua autoridade divina, À sua função sacrificial e a glória futura ao retornar. Ao assumir esse título em Marcos 13.26 e 14.62, Jesus apresentou-se como o cumprimento da personagem celestial dotada de autoridade, segundo Daniel 7, que recebe o direito de vir à terra, governar e julgar em nome de Deus.
A expressão une os aspectos celestial e terreno de Cristo. Por sua natureza divina, Deus concede a Jesus autoridade para perdoar pecados. Por seu propósito terreno de ser um resgate para muitos, deve sofrer, ser rejeitado, traído e morto, e por último, ressurgir. Ainda que outros não tenham aprendido de imediato o que queria dizer com esse título, Jesus o utilizou para reivindicar autoridade, demonstrar poder e assumir responsabilidades que nenhum outro homem poderia assumir.
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